domingo, 29 de agosto de 2010

A Violência e os Direitos Humanos

Nos meses de maio e julho fiz um curso sobre Direitos Humanos e Mediação de Conflitos, promovido pela Secretaria Especial dos Diretos Humanos, de conteúdo muito bom, contribuindo para a vida e para o exercício profissional de tantos que participaram.
Nos módulos iniciais foi tratado sobre a Declaração dos Direitos Humanos e os pilares que fundamentam esses direitos e o que vem a ser os Direitos Humanos.
Você sabia que a Declaração dos Direitos Humanos surgiu em função dos atos de violência e atrocidades praticadas pela humanidade em todo o mundo? Tais como a Primeira e Segunda Guerra Mundial dentre outras, o genocídio comandado por Hitler, as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, do massacre a escravidão de muitos povos. Sendo por tanto a Segunda Guerra o maior motivo para a criação da Organização das Nações Unidas – ONU e assim a criação da Declaração Universal dos Direitos Humanos assinada pelas Nações que a compõem, como forma de criar um código de conduta internacional sobre os direitos da pessoa humana.
Dos pilares que fundamentam a Declaração Universal podemos citar a Dignidade da pessoa humana, Igualdade, Liberdade e Justiça.
Os Direitos Humanos são constituídos assim pelos direitos fundamentais da pessoa humana, expressos no mínimo necessário para que viva com dignidade, tais como o direito a vida, a alimentação, a saúde, a moradia, a educação, a liberdade de expressão, a liberdade política dentre outros. Qualquer ausência ou carência de um desses direitos que promova desigualdades é uma violação de direitos humanos.
Portanto os Direitos Humanos só se concretizam se todo o povo tiver pelo menos o mínimo necessário para viver com dignidade, se os direitos forem cumpridos, protegidos, garantidos e usufruidos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O nó do afeto

Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?
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Autor: desconhecido. Texto extraído de um folheto da Escola Irmã Catarina
Publicado no Portal da Família em 01/03/2003

Que tipo de pai você é?

QUE TIPO DE PAI VOCÊ É?

Exator = Faz cobranças minuciosas de tudo

Xerox = o filho tem que ser sua cópia perfeita

Expositor = exibe o filho como um produto numa feira

Autocrata = em casa, quem decide, sou eu.

Frustrador = corta, pela raiz, qualquer iniciativa.

Caxias = se a lei existe, é para ser cumprida

Chantagista = se não fizer isto, é porque não me ama.

Irresponsável = resolva isto com sua mãe.

Comerciante = só te dou isto, em troca daquilo.

Desligado= ignora tudo o que diz respeito ao filho.

Inseguro = quem sabe, pode dar tudo errado.

Provedor = tranqüiliza-se dando coisas ao filho.

Permissivo = o filho pode fazer tudo o que quiser.

Proprietário = o filho é meu e faço dele e com ele o que quero.

Promotor= sempre encontra algo para acusar o filho.

Educador= ajuda a desabrochar o adulto que está na criança.

Formador= leva a sério a formação integral do filho.

Democrata= dialoga para chegara um consenso.

Disponível =reserva um tempo precioso para o filho.

Observador = acompanha atento as etapas do desenvolvimento do filho.

Previdente =prepara o filho para aprender com os fracassos porvir.

Agradecido =reconhece no filho um presente de Deus, aos seus cuidados.

Libertador= alerta que a verdadeira liberdade é um bem que se conquista.

Responsável= paga o preço de nunca ser omisso.

Religioso= revela que a vida não se limita aos horizontes terrenos.

Paciente= ensina que a maturidade não acontece sem tropeços.

Esperançoso= acena para a luz, que está sempre no fim do túnel.

Corajoso = enfrenta os combates pelo sentido da vida.

Prudente= orienta afazer os passos, de acordo comas pernas.

Realista =prepara o filho para viver muito além dos limites da família.

Fonte: Pe. Bolivar Hauck, MS
Infomativo Salette, Ano XVI - Nº 135 - Agosto de 2003
Portalda Família

Dia dos Pais


No mês de agosto comemora-se o dia dos pais, menos badalado que o dia das mães é bem verdade, porém a importância do pai não deve ser inferior ou menor que o da mãe, na formação e educação dos filhos. Ser pai para uma criança é carregado de significados, se assim não fosse não teríamos crianças, adolescentes, jovens e até adultos com alguma dificuldade em suas vidas que não puderam ser superadas, em função da ausência dessa figura paterna em alguma fase de suas vidas.
No segundo domingo de agosto comemora-se em nosso País o dia dos pais, e como homenagem a esses abnegados pais que tudo fazem e fizeram por seus filhos, para que sejam pessoas de bem,retos de caráter, realizados e felizes nossa homenagem e gratidão.
Especialmente ao meu amado esposo, como homenagem de seus dois filhos Henrique e Ana Clara.
Feliz Dia dos ais